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Presidente da ANAMMA recebe prêmio argentino por ações de sustentabilidade


O presidente da Associação Nacional dos Órgãos Gestores Municipais de Meio Ambiente – ANAMMA e secretário municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Campinas, Rogério Menezes, recebeu o prêmio 'Governador Enrique Tomás Cresto 2015', entregue para pessoas que se destacam em ações de preservação ambiental. A cerimônia foi realizada no dia 18 de setembro, em Buenos Aires, Argentina.

Em sua 12ª edição, a honraria é concedida pela Federação Latinoamericana de Cidades e Associações de Governos Locais em conjunto com a Federação Argentina de Municípios, em parceria com o senado argentino. O tema deste ano foi “Líderes para o Desenvolvimento Integral da América Latina”, com o foco em sustentabilidade do desenvolvimento e na “Agenda do Futuro”.

Para Rogério Menezes, a premiação é um reconhecimento ao conjunto de ações de sustenbalidade e preservação adotadas pela ANAMMA. “Entendo que esta conquista não é minha isoladamente, mas resultado do trabalho desenvolvido pela qualificada equipe estruturada pela atual gestão. Temos todos os indicadores positivos de preservação e sustentabilidade”, disse.

Reunião

No dia 16 de setembro, o presidente participou de reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília, a convite do Ministro Everton Lucero, Chefe da Divisão de Clima (DCLIMA) do Ministério das Relações Exteriores e do CB 27- grupo criado na Rio 2012 que reúne os secretários de Meio Ambiente das capitais brasileiras.

Na reunião, foi discutida a participação brasileira na COP 21, Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas que acontece na França, em dezembro deste ano. Além da ANAMMA, presidida pelo secretário campineiro, participaram representantes de outras entidades de defesa ambiental.

O presidente considerou o encontro positivo e oportuno. "Os municípios sofrem as consequências e lideram hoje muitas ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, por isso a importância deste diálogo aberto pelo ministro com os governos sub-nacionais. As cidades pretendem o reconhecimento dos esforços que vêm realizando e ampliar o debate sobre financiamento aos governos locais na forma de pagamento por resultados alcançados em mobilidade urbana, iluminação mais eficiente de vias públicas, plantios com sequestro de carbono, entre outras", declarou Rogério Menezes.

COP 21

A COP 21 deve resultar em um acordo internacional sobre o clima para reduzir o aquecimento global a um índice abaixo de 2° C. O acordo vai entrar em vigor em 2020, substituindo o Protocolo de Kyoto, de 1997, cujo objetivo era reduzir as emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global e pelas mudanças climáticas.

De acordo com a opinião de ambientalistas de vários países, o acordo adotou uma estratégia que não deu certo, já que os países em desenvolvimento – incluindo o Brasil, a China e muitos outros – foram desobrigados de reduzir suas emissões com a justificativa de que fazê-lo prejudicaria suas perspectivas de desenvolvimento.

Além disso, os Estados Unidos mantiveram-se fora do protocolo. Como resultado, as emissões de gases-estufa, em lugar de decrescer, aumentaram cerca de 50% em relação a 1990.

A Conferência de Paris em 2015 está programada para adotar um novo protocolo ou tratado abrangente, incluindo todos os países.

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