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IV EMDS debate o Licenciamento, Compensação e Pagamento de Serviços Ambientais


Neste último dia do IV EMDS a Sala Temática 10 contou com um debate sobre licenciamento, compensação e pagamento de serviços ambientais. O uso consciente do solo e da água e a forma correta de tratamento e descarte de resíduos nortearam a discussão. O evento sobre sustentabilidade urbana, que acontece a cada dois anos, termina hoje, 28, no estádio Mané Garrincha, em Brasília/DF.

A mesa foi moderada pelo secretário de Meio Ambiente de Campinas/ SP, Rogério Menezes, e contou com a presença do secretário adjunto do Meio Ambiente de Brasília/DF, Cássio Azevedo; do Gerente de Gabinete da Presidência do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), José Eduardo Tibiriçá; do diretor da Parckinson Desenvolvimento Imobiliário, Arthur Motta Parckinson e do representante do Saneamento Ambiental e Obras da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), José Carlos Ventri. Os comentários foram do secretário municipal de Gestão Ambiental da prefeitura de São Bernardo do Campo/SP, João Ricardo Guimarães Caetano.

A importância das águas para o desenvolvimento das cidades urbanas, a canalização, tratamento e tamponamento dos esgotos foi o assunto apresentado por José Eduardo Tibiriçá. De acordo com o representante do CAU/BR, a ameaça de contaminação dos esgotos a céu aberto que nascem sem controle nas cidades não planejadas é latente. “Os rios e córregos sempre foram utilizados como esgoto, porque as cidades sempre cresceram perto das águas. Mas a contaminação desse recurso deve cessar já, porque água é vida e a pouca vida que temos está sendo estragada”, alertou. Tibiriçá defendeu ainda a revitalização dos rios para desfrute das cidades. “O uso de lazer é o que dá conformidade e prazer às comunidades. A recuperação de córregos e rios trazem vida para as comunidades”, completou.

Os desafios enfrentados pelo Distrito Federal no quesito ocupação do solo foram expostos pelo secretário Adjunto do Meio Ambiente de Brasília, Cássio Azevedo. Segundo ele, conter de forma inteligente a grilagem de terras e ocupação irregular do solo são os maiores problemas enfrentados hoje na capital. “As ocupações ilegais e desenfreadas ignoram a rede pluvial, a drenagem e o descarte correto de resíduos. É preocupante a situação a que chegamos, mas com planejamento sustentável colaborativo conseguiremos reverter este quadro”, disse.

O Programa Aliança do Cerrado, a base territorial como informação para o planejamento municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o indicador de risco socioambiental da região metropolitana de Manaus/AM e o futuro das cidades e contribuições do setor da indústria da construção voltadas à gestão urbana foram as quatro soluções inovadoras apresentadas na Sala Temática.

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