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A ANAMMA MULHERES realizou diálogo sobre Emergência climática e vulnerabilidade das mulheres




A ANAMMA MULHERES realizou no dia 08 de março, um diálogo sobre Emergência climática e vulnerabilidade das mulheres junto a outras entidades e mulheres representativas. Moderam a live Andréa Struchel, Carolina Oliveira, Maria Eduarda San Martin, Angela Cruz Guirao, Heloisa Dias, Heloísa Fava, da ANAMMA Mulheres e Mary Sorage, presidente da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.


O Presidente da ANAMMA Nacional, Marçal Cavalcanti frisou o necessário protagonismo das gestoras ambientais no presente, no futuro e nos municípios.


Suely Araújo, do Observatório do Clima, destacou em sua liderança ambiental, como o “recomeço” de gestão em que o clima protagoniza. O Governo anterior se pautou no retrocesso das políticas ambientais e agora, principalmente as mulheres ‘colam os caquinhos” também no meio de uma crise climática. E o Brasil tem condição de alçar a liderança climática.


Ariana Iochie Moraes Arimura, em nome da ASCEMA e PECMA, fala sobre a crise ecológica global e a emergência climática em que nós mulheres não tenhamos apenas o espaço, mas que ocorra um equilíbrio das visões. Não adianta replicar eternamente os sistemas masculinos de lidar com o mundo e só nos colocar para ocupar cadeiras (cargos) com o mesmo olhar masculino, cuja visão desequilibrada está adoecendo o mundo. Estamos aqui para fazer parte de uma construção, conjunta e equilibrada.


Graziela Blanco, da Rede de Jovens da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, aborda a vulnerabilidade das mulheres e crianças, que são as mais impactadas pela crise climática, especialmente com insegurança alimentar, ausência de educação de qualidade, água potável, e apoio de políticas públicas e ações locais. Não podemos focar apenas na prevenção, mas também devemos buscar soluções para as mulheres que já enfrentam os impactos das mudanças climáticas no seu dia a dia. Buscando sempre uma melhor qualidade de vida e segurança para as mulheres e meninas.


Luciana Xavier, da Liga das Mulheres pelo Oceano, abordou a questão do acolhimento, segurança e conferir voz, lutando contra a violência contra as mulheres, seja no ambiente de trabalho, ou doméstico, junto com a questão da proteção dos oceanos. Citou os programas e campanhas da Liga, a exemplo do “Lixo no Mar”, “Sente o Clima” e “Sem o Azul a conta não fecha”.

Marina Marçal, especialista em Política Climática, destaca os efeitos danosos meteorológicos que trazem consequências gravosas para todos, agravando as desigualdades, inclusive com perfil determinado pela raça e gênero - mulheres e negras.


Certo é que as mulheres priorizam a questão do clima e meio ambiente (no seu trabalho e como ativistas), conforme último relatório do IPCC, e por isso é preciso de mais mulheres na construção de políticas ambientais e, principalmente, no processo de tomada de decisão, para que sejam mais inclusivas.


A transmissão foi ao vivo pelas Redes Sociais da ANAMMA:

YouTube: ⤵️

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