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ANAMMA presente no debate “Como enfrentar o ciclo vicioso da água: escassez e abundância”.




Marcelo Marcondes – Reitor do Instituto ANAMMA e Relações Internacionais da ANAMMA, representando o Presidente Marçal Cavalcanti – que cumpria agenda em Brasília, participou na última semana do debate “Como enfrentar o ciclo vicioso da água: escassez e abundância”. O evento abordou as tendências da Conferência da ONU sobre Água, as perspectivas para o cenário brasileiro e permitiu a discussão de diversos temas relacionados à questão da sustentabilidade hídrica.


Promovido pela TyQuant, o evento abordou as tendências da Conferência da ONU sobre Água, as perspectivas para o cenário brasileiro.


No encontro, inúmeros especialistas estavam presentes para debater a temática dos recursos hídricos, como Dal Marcondes – presidente do Instituto Envolverde; Edson Lobato – gestor ambiental do Instituto Conservação Costeira (ICC); Malu Ribeiro – diretora de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica; Zezé Zakia – engenheira florestal, pesquisadora do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF); Ricardo Young – empresário, ambientalista e sócio-diretor da CT&I; Rinaldo Calheiros – doutor em Agronomia de Irrigação e Drenagem, criador da solução TyQuant; Simone Tenório – pesquisadora do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) e coordenadora de Políticas Públicas e Desenvolvimento Econômico Territorial do Projeto Semeando Água – Sistema Cantareira.


A proposta inicial do debate se deu baseada no que já foi feito, o que está sendo feito e o que ainda é possível se fazer a favor da sustentabilidade hídrica – como sociedade, governo e, também, a partir de políticas públicas.

Ricardo Young esteve na função de provocar a troca de ideias sobre diversos pontos relacionados à questão da água no Brasil e começou expondo algumas de suas impressões sobre a Conferência da ONU sobre a Água, da qual participou na semana anterior, em Nova Iorque: “Por mais que se fale de mitigação e adaptação, as mudanças dos regimes de chuva, a acidificação dos oceanos, a elevação do nível dos mares, a contaminação dos rios e lagos com pesticidas, a poluição dos corpos d’água com microplásticos e muitos outros fenômenos a que acometemos recursos hídricos não serão resolvidos nem no tempo, nem com mecanismos utilizados para o carbono”, apontou.


No Brasil, quase 40% de toda água potável é desperdiçada, esse número seria o suficiente para abastecer mais de 63 milhões de brasileiros e brasileiras. Entretanto, o desperdício acontece na etapa de captação, o que significa que a água não chega até as residências.


Rinaldo Calheiros trouxe a iminência da escassez hídrica para o debate, questão já apontada no relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2023, em que 1,7 a 2,4 milhões de pessoas podem ser afetadas com a falta de água até 2050.


O professor enfatizou a necessidade de evitar, ou ao menos mitigar, esses efeitos com soluções baseadas na natureza: “A natureza não consegue cobrir o grau de degradação já causado e está exigindo que seja tomado um novo rumo”, afirma.


Ancorada na experiência da Synergia, que atua em segmentos de mercados estratégicos para o desenvolvimento socioambiental desde 2005, a TyQuant se propôs a promover o debate sobre o ciclo vicioso da água, buscando colocar luz sobre a eficácia de uma Solução Baseada na Natureza (SBN), que é sua proposta estrutural. Sua modelagem supre uma lacuna de informações sobre a relação entre potencial hídrico, demanda e custo de reparação para propiciar sustentabilidade e segurança hídrica, alinhada aos parâmetros ESG (Environmental, Social and Governance) das organizações e aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU.


Maria Albuquerque, fundadora e CEO da Synergia Socioambiental, aponta os impactos positivos de uma solução como a TyQuant: “Estamos disponibilizando uma solução que inova as maneiras de tratar a questão da sustentabilidade hídrica, priorizando uma abordagem que parte do pressuposto de que as soluções baseadas na natureza são as mais eficientes para preservar e recuperar a água, recurso vital para a humanidade e para os ecossistemas.”


Fonte/fotos: Synergia

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