Marçal Cavalcante, presidente da ANAMMA Nacional e secretário municipal de Meio Ambiente de Pilar (AL), propõe maior articulação com secretarias municipais durante reunião do FNMA
- ANAMMA Brasil
- 5 de jun.
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Durante sua participação na reunião do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), o presidente da ANAMMA Nacional e secretário de Meio Ambiente de Pilar (Alagoas), Marçal Cavalcante, fez uma intervenção significativa ao destacar a importância de reconhecer onde estão os entes federativos que atuam na ponta, especialmente os secretários municipais de meio ambiente, que precisam ser mais integrados às diretrizes nacionais para a efetiva implementação das políticas públicas ambientais.
Marçal destacou que os municípios são a base da execução da política ambiental brasileira e que, muitas vezes, enfrentam dificuldades em compreender e acompanhar a sistemática dos programas federais. Por isso, defendeu um esforço maior de articulação entre o Ministério do Meio Ambiente e as secretarias municipais.
Em um gesto de transparência, informou que inicialmente havia decidido se abster de votar em um dos pontos da pauta como forma de registrar uma insatisfação institucional. Segundo ele, a decisão estava relacionada a um lapso de dois anos em que a ANAMMA aguardava uma oportunidade formal de expressar sua posição sobre a necessidade de maior inclusão dos municípios nos processos decisórios.
No entanto, Marçal esclareceu que reconsiderou sua posição e optou por votar, em respeito à construção de um diálogo contínuo e respeitoso que a ANAMMA tem mantido com o Ministério do Meio Ambiente. “Essa foi uma demonstração de boa vontade institucional, baseada no histórico de parceria e confiança que temos buscado cultivar”, afirmou.
Por fim, reforçou que a manifestação não foi uma ruptura, mas sim um registro legítimo da insatisfação de centenas de secretários municipais de meio ambiente que enfrentam limitações técnicas, estruturais e de informação. Ele enfatizou que é preciso fortalecer esse elo com os municípios para que políticas como educação ambiental, combate a queimadas e ações de sustentabilidade sejam verdadeiramente efetivas.
“A ANAMMA continuará sendo ponte entre os municípios e o governo federal, trabalhando com paciência, estratégia e compromisso para garantir que nenhuma gestão local fique para trás nesse processo”, concluiu.
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