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CORREDORES ECOLÓGICOS AGROFLORESTAIS DEVEM CONECTAR ÁREAS NATURAIS EM FOZ DO IGUAÇU E CÉU AZUL

Um projeto do terceiro setor brasileiro e mexicano pautado em metas globais e ações locais, estimula como políticas públicas, medidas de adaptação de pessoas e ecossistemas, frente às mudanças do clima, recebeu quase 1 milhão de euros para implementação de ações para capacitação, articulação, governança, restauração e conservação de áreas prioritárias, indicadas por Planos Municipais de Conservação e Restauração da Mata Atlântica – PMMA.


O Projeto está alinhado a todo um processo de sensibilização social e governamental local sobre o tema. A áreas que receberão apoio em Foz do Iguaçu e Céu Azul estarão incluídas nos PMMA destes municípios, que estão sendo elaborados de forma participativa com os diversos setores sociais.


Além de transformar uma agenda global em estratégia local de adaptação às mudanças do clima, por meio de uma política pública local, a iniciativa contribuirá, na prática, para a restauração e conservação da biodiversidade local e seus ecossistemas, facilitando a circulação de espécies de fauna e flora, diminuindo a vulnerabilidade de ambientes naturais e da população, minimizando os efeitos negativos causados pelas mudanças climáticas, efeitos estes que afetam a qualidade de vida de nossas populações pela perda de sua capacidade de oferecimento de serviços ambientais fundamentais como a água, o ar e o solo, capitais da natureza dos quais dependemos como base para todas as mais diversas atividades básicas humanas.


O plano de construir um corredor ecológico nestas regiões tem sido desenhado por muitos atores locais públicos, sociais e iniciativa privada como a Itaipú Binacional e Grupo Cataratas que apoiam a implementação desta iniciativa.


A ANAMMA - Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente, inscreveu, em parceria com a PRONATURA México a proposta na Convocatória Euroclima+ (programa europeu que ajuda os países da América Latina e Caribe a se adaptarem às mudanças do clima).


Em 2018, a ação foi reconhecida pelo programa como prioritária para a conservação do meio ambiente e conquistou o recurso financeiro necessário para a sua execução. Em 2019, as ações começaram a ser executadas.




Para Mariana Gianiaki, Consultora da ANAMMA e responsável pela proposta no Brasil, trata-se de ações voltadas à adaptação das florestas, dos animais e da sociedade em geral às mudanças do clima. A instituição pretende transformar estas ações em políticas públicas locais participativas que, necessariamente, devem ser acompanhadas pela sociedade civil por meio, por exemplo, dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente. Um dos próximos passos é a sensibilização dos proprietários de terras e moradores da região para a restauração florestal com espécies nativas e sistemas agroflorestais como medidas de adaptação a mudança do clima baseada em ecossistemas - AbE.


Em parceria com a proposta da ANAMMA, para realização do projeto no Paraná, a iniciativa conta com diversas entidades e órgãos públicos: Prefeituras Municipais de Foz do Iguaçu e Céu Azul, Parque Nacional do Iguaçú, Instituto Chico Mendes (ICMBio), Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Rede Verde, Mater Natura, Ministério do Meio Ambiente (MMA), Unila e Itaipú Binacional, que apoiará as ações de plantio das agroflorestas, junto a todos os demais pela viabilização do projeto, que prevê ações até dezembro de 2021.

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