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Pará participa de evento internacional sobre saneamento e gestão de resíduos

O objetivo do encontro é integrar e promover o intercâmbio de experiências na área de saneamento e gerenciamento de resíduos



O Governo do Estado participou do XVII Benchmarking Internacional de Resíduos Sólidos, que ocorreu em Portugal, com visitas técnicas à infraestruturas de saneamento e gestão de resíduos sólidos em diversas localidades do país. 


A participação do Pará, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), se deu a convite da Lavoro, entidade que desde 2016 coordena a realização do benchmarking de resíduos sólidos em Portugal e outros países, como Suíça, Áustria e Alemanha, com objetivo de integrar e promover o intercâmbio de experiências na área de saneamento e gerenciamento de resíduos, com a abordagem de temas como arranjos de gestão territorial, estruturação de concessões e parcerias público privadas, infraestruturas operacionais, licenciamento ambiental, modelagens tarifárias e inovações tecnológicas.


Além da Semas, participaram representantes de agências reguladoras de serviços públicos, tribunais de contas, parlamentares, prefeitos, autarquias municipais, empresas fabricantes de equipamentos e prestadoras de serviços de diferentes regiões do Brasil.




Nesta décima sétima edição do Benchmarking Portugal, foram realizados debates e visitas técnicas em Lisboa, Chamusca, Leiria, Viseu, Tondela e Porto, com acompanhamento de representantes de diversas entidades de excelência do país, como Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Empresa Pública de Águas de Lisboa (EPAL), Consórcio intermunicipal do Planalto Beirão (EcoBeirão), Conselho da Freguesia de Viseu, entre outras.


O evento de imersão teve início com uma apresentação sobre a evolução do setor de saneamento e gerenciamento de resíduos em Portugal nos últimos 30 anos, realizada por Carlos Martins, presidente da Empresa Pública de Águas de Lisboa (EPAL) e ex-secretário de Estado do Ambiente e da Transição Energética de Portugal.


“No Brasil, enquanto ainda se discute a efetiva implementação da política nacional de resíduos sólidos e o fim dos lixões, Portugal já fixou como meta acabar com os aterros até 2030. Neste contexto, a destinação final dos resíduos não são mais os aterros, mas o reuso e reciclagem, a logística reversa, a compostagem, a geração de energia, combustíveis verdes, a incineração e a produção de compostos de resíduos para coprocessamento da indústria. O desafio é desenvolver capacidades para fazer em grande escala, com planejamento e arranjos de financiamento bem estruturados”, explica o secretário adjunto de gestão e regularidade ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos.