Marçal Cavalcante, presidente da ANAMMA Nacional e secretário municipal de Pilar Alagoas, participa de reunião do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA)
- ANAMMA Brasil
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Durante sua participação na reunião do FNMA, o presidente da ANAMMA Nacional, Marçal Cavalcante, agradeceu a pronta resposta às ações de combate ao fogo e destacou o papel fundamental dos municípios, que têm atuado de forma ativa nesse processo.
Ele reconheceu a liderança de André Lima, que tem conduzido esse esforço com firmeza e comprometimento, contando com o apoio da sociedade civil, dos estados e de técnicos altamente dedicados. Marçal também reforçou a importância de que, além do preparo dos municípios, o edital contemple o fortalecimento do SISNAMA — com conselhos ativos e fundos estruturados — para que seja possível implementar, de forma efetiva, políticas ambientais locais. Ele defendeu que os municípios precisam ser ouvidos, pois é neles que os impactos ambientais ocorrem diretamente. Quando envolvidos desde o início, os gestores locais se tornam mais preparados para responder rapidamente a situações críticas ou solicitar o apoio necessário aos estados e ao governo federal.
O presidente destacou ainda a urgência de combater os incêndios florestais, relembrando os desastres ocorridos em 2024. Segundo ele, a publicação célere do edital demonstra uma política ambiental eficiente que precisa ser amplamente comunicada à população. A falta dessa divulgação, segundo Marçal, abre espaço para iniciativas como o chamado "PL da Devastação", que tramitam no Congresso Nacional sem a devida compreensão pública do que já vem sendo feito.
Em sua fala final, Marçal fez uma crítica à possível licença para exploração de petróleo na Margem Equatorial, alertando para os riscos ambientais que essa medida representa. Ele afirmou que essa licença não pode ser tratada como uma "obra entregue à população", considerando seus potenciais danos ao meio ambiente.
Por fim, manifestou solidariedade à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lamentando os ataques desrespeitosos que ela tem sofrido em espaços políticos. A ANAMMA emitiu uma nota de repúdio e apoio, reafirmando que agressões à liderança ambiental — ainda mais quando se trata de uma mulher à frente de uma agenda tão importante — são inaceitáveis.
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