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Não olhe para o mar




Por Aldem Bourscheit ((o))eco


Uma análise inédita de ((o))eco mostra que uma cobertura precária de reservas ecológicas, a urbanização, a lenta adoção de políticas públicas ambientais e mudanças nas regras de ocupação costeira encolhem a capacidade de municípios para enfrentar a crise climática. Tais fatores somados ampliam gravemente os riscos às pessoas e à biodiversidade.

As alterações do clima já não são uma possibilidade futura. Tormentas, calorão, secas e enchentes estão cada vez mais fortes e comuns. Tragédias recentes apontam que os municípios margeando o Atlântico são ainda mais sujeitos ao mau humor climático, causado por poluentes que reforçam o efeito estufa e elevam a temperatura planetária.

Alternativas naturais

Manter e recuperar áreas naturais, adotar jardins de chuva e telhados verdes, proteger rios e encostas, florestas e mangues são ações eficazes frente à crise climática. “Soluções baseadas na natureza” para infraestrutura, saneamento e drenagem reduzirão em 88% as emissões urbanas de gases-estufa até 2050, aponta a ong Coalition for Urban Transitions.

Conforme o diretor de Relações Internacionais da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma), Marcelo Marcondes, além de ajudar a reduzir e a enfrentar o aquecimento global, esse modelo de políticas públicas estimula economias e sociedades a um desenvolvimento mais sustentável. 

“Inúmeros municípios já substituem a infraestrutura ‘cinza’ pela ‘verde’, criam parques urbanos e unidades de conservação, cuidam de lagos e riachos, promovem licitações e o uso de materiais sustentáveis”, descreve. A lista da entidade tem nomes como Campo Grande (MS), Pilar (AL) e São José do Barreiro (SP).





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